quinta-feira, agosto 23, 2007

Bebo a angústia que há em mim!

Não aquela eterna do butiquim.

Apenas o João no balcão.

Bebo a angústia que há nos outros!

Não aquela querela do João.

Apenas o pião no salão.

Degusto delicadamente

Cada gole de minha derrocada,

A eterna lágrima do palhaço.

Faço o laço como desfaço

E disfarço a lágrima.

Não a do palhaço,

A do João no balcão.

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