Bebo a angústia que há em mim!
Não aquela eterna do butiquim.
Apenas o João no balcão.
Bebo a angústia que há nos outros!
Não aquela querela do João.
Apenas o pião no salão.
Degusto delicadamente
Cada gole de minha derrocada,
A eterna lágrima do palhaço.
Faço o laço como desfaço
E disfarço a lágrima.
Não a do palhaço,
A do João no balcão.
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