sábado, agosto 25, 2007


Lanço olhares tristonhos

Em cada caco de memória!

Guardo a insuportável lembrança

Da felicidade, do sonho.

Explode em mim

A angústia do tempo perdido.

O longo parto da noite.


Lanço olhares doloridos

No que sobrou desse amor,

Desta miragem embaçada

Revelando a rima óbvia:

Dor.


Grito lancinante ecoando

No dia silencioso da partida.


Laço traços de aços na

Dura cortina fechando o ato,

O falso fato, de fato, nato.


Ao léu, no céu negro, a luz.

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