
Lanço olhares tristonhos
Em cada caco de memória!
Guardo a insuportável lembrança
Da felicidade, do sonho.
Explode em mim
A angústia do tempo perdido.
O longo parto da noite.
Lanço olhares doloridos
No que sobrou desse amor,
Desta miragem embaçada
Revelando a rima óbvia:
Dor.
Grito lancinante ecoando
No dia silencioso da partida.
Laço traços de aços na
Dura cortina fechando o ato,
O falso fato, de fato, nato.
Ao léu, no céu negro, a luz.
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